quarta-feira, 28 de maio de 2025

Desperte o Mago Interior

Há algo em você que o mundo ainda não viu.

Vivemos dias de desconexão. Temos acesso a toda informação do mundo, mas muitas vezes não conseguimos acessar a nossa própria verdade.
Há um silêncio profundo dentro de nós que pede passagem. Um fogo suave que arde sem se apagar. Esse fogo é o poder oculto — a centelha do divino, o arquétipo do mago, a parte esquecida da nossa alma que guarda segredos, talentos e visões.

Despertar esse poder não é um luxo espiritual. É uma necessidade da alma.

Não estamos aqui para viver no automático.
Não viemos a este mundo apenas para sobreviver.
Cada ser carrega uma missão vibracional única — uma frequência que, quando despertada, tem o poder de curar, criar e transformar.

Mas esse poder fica adormecido quando nos afastamos de quem realmente somos.

Quando sufocamos a intuição.
Quando ignoramos os sinais.
Quando deixamos que o medo dite o caminho.

Despertar o poder oculto é se lembrar.
É reativar a memória espiritual de quem você é além do nome, do corpo e da história.
É acessar os códigos que estão adormecidos na alma e trazê-los à luz.
É voltar a ouvir o que a alma já sabe — e o mundo esqueceu.

Quando você desperta seu poder oculto, você se alinha com o seu propósito.
Você se reconecta com a Fonte.
Você deixa de apenas existir — e passa a viver com presença, visão e magia.

Este é o chamado. O mundo está mudando. E aqueles que ouvirem esse chamado, serão os que guiarão os outros pela luz.

Desperte o mago interior é um curso ministrado por CRIS AMARO, terapeuta holística e mentora de cursos sobre Alto Esoterismo e Sabedorias Ancestrais. Cris também conduz jornadas de despertar espiritual, autoconhecimento profundo e reconexão com a essência divina.

Garanta sua vaga no sábado, 31 de maio/2025, que acontece em São Paulo de forma presencial.

Saiba mais pelo Instagram @crisamaro72 ou @espacocognytus

terça-feira, 27 de maio de 2025

Dia Nacional da Mata Atlântica

 “O santuário invisível: os espíritos, segredos e forças sutis da floresta sagrada”

A Mata Atlântica não é só uma floresta.
É um organismo vivo, um santuário mágico, uma guardiã de memórias ancestrais.

Debaixo de sua copa verdejante, os povos originários ouviam espíritos, curavam com folhas, dançavam com o vento.
E até hoje, quem entra nela com o coração aberto… sente algo.

A mata escuta

Você já reparou que quando a gente entra na mata… o tempo muda?
O barulho do mundo some.
As preocupações perdem força.
É como se uma outra vibração tomasse conta — mais baixa, mais úmida, mais antiga.

Muitos xamãs dizem que a mata te examina antes de te permitir ver seus mistérios.
Ela te escuta.
E se você escuta de volta, algo dentro de você se alinha.


Curiosidade mística: os guardiões da floresta

Diversas tradições espirituais falam de espíritos da mata — chamados de encantados, caboclos, curadores ou guardiões.
Não são “criaturas”. São forças sutis que zelam pela vida, pela harmonia e pelo segredo do que é sagrado.

Você não precisa “acreditar”.
Mas pode respeitar.
E se conectar.

Prática de reverência (mesmo sem ir à mata):

  1. Pegue uma folha (pode ser de planta do seu quintal ou vaso).
  2. Acenda uma vela verde.
  3. Coloque uma música de sons da floresta ou apenas respire fundo.
  4. Agradeça em voz baixa: “Eu honro a sabedoria da mata. Que minha alma aprenda com tua calma.”
  5. Deixe a folha na terra, como oferenda simbólica.

Para refletir:

  • Tenho escutado a natureza… ou só passado por ela?
  • O que meu corpo sente quando me aproximo do verde?
  • Como posso proteger — mesmo de longe — o que a mata guarda?

A Mata Atlântica é mais do que floresta.
É espírito.
É memória viva.
É espelho do que ainda pode florescer em nós.

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Dia de Nossa Senhora de Caravaggio

“A Mãe que apareceu para consolar: Caravaggio e o milagre da escuta divina”

Hoje é dia de Nossa Senhora de Caravaggio, a mãe celestial que apareceu não para exigir, mas para consolar.
Na pequena vila de Caravaggio, na Itália do século XV, Maria apareceu a uma camponesa chamada Joaneta, que vivia o peso da violência, da pobreza e da injustiça.

E sua mensagem foi simples — e poderosa:

“Tenha paciência. Jesus ouvirá tua dor.”

Por que Caravaggio toca tanto o coração?

Porque fala com quem sofre em silêncio.
Porque acolhe sem cobrar fé perfeita.
Porque desce do céu para escutar quem a Terra esqueceu.

Joaneta era mulher, pobre e maltratada.
E foi a ela que Nossa Senhora apareceu.
Esse é o milagre: a fé verdadeira não exige prestígio — exige entrega.

O que Nossa Senhora de Caravaggio inspira?

  • A ter paciência sem passividade
  • A confiar que até o invisível se move por compaixão
  • A saber que a espiritualidade também é colo, e não só cruz
  • A pedir ajuda sem vergonha, sem medo

Ritual simples para hoje:

Acenda uma vela branca ou azul.
Fale com Maria como quem fala com uma mãe.
Entregue o que te pesa.
E, se puder, ofereça uma flor a alguém que precise de consolo — seja um abraço, um bilhete, ou um gesto silencioso.

Para refletir com Caravaggio:

  • Tenho acolhido minha dor ou apenas fingido que ela não existe?
  • Tenho permitido que o sagrado me escute — ou me fecho até na fé?
  • Como posso ser também uma presença de consolo na vida de alguém?

Nossa Senhora de Caravaggio não veio com raios.
Ela veio com escuta.
E nos lembra que, às vezes, o milagre é ser ouvida.

domingo, 25 de maio de 2025

Celebração de Tao, a Mãe do Mundo

“Ela não tem rosto, mas está em tudo. Não fala, mas tudo se move nela.”

Hoje, celebramos Tao — o princípio feminino do universo, o caminho invisível que guia todas as coisas vivas em direção ao equilíbrio.
Na filosofia oriental, Tao não é uma deusa com forma.
É o fluxo que atravessa o tempo.
É a Mãe do Mundo, fonte de criação, nutrição, silêncio e sabedoria que não precisa de palavras.

Tao é... o vento que curva a árvore, mas não a quebra; o caminho que não força, mas guia; a presença que acolhe, sem julgar.

É o que chamamos de vida fluindo em paz, quando deixamos  resistir ao que é.

Na tradição esotérica, Tao é a lembrança de que o universo nasce do feminino sutil — não da imposição, mas do espaço que permite.

Prática simples para se conectar com Tao hoje:

  1. Escolha não controlar nada por alguns minutos.
  2. Sente-se em silêncio. Respire com o mundo.
  3. Feche os olhos e repita mentalmente:
    “Eu sou parte do fluxo. Eu sou parte do amor.
    Eu caminho com o Tao.”
  4. Ao abrir os olhos, observe como o mundo se move sem esforço. E como, talvez, você também possa se mover assim.

Para refletir:

  • Onde tenho forçado algo que poderia apenas permitir?
  • Estou vivendo em guerra comigo — ou em acordo com o fluxo da vida?
  • O que significa “seguir o Tao” no meu cotidiano?

Tao é o princípio que gera sem tomar. Nutre sem dominar. Ama sem exigir. E lembra: tudo tem seu tempo — até a flor para abrir.

sábado, 24 de maio de 2025

Dia de Santa Sara Kali

“A santa negra do povo livre: quem é Sara Kali e por que sua fé atravessa oceanos?”

Hoje, ciganos e devotos do mundo inteiro celebram Sara Kali, a santa que não aparece nos Evangelhos — mas vive nos corações de quem carrega fé na pele, no canto, no fogo e na estrada.

Para muitos, ela é santa.
Para outros, uma deusa escondida.
Para todos, um símbolo de esperança onde antes havia exclusão.

Quem foi Sara Kali?

A história sagrada diz que, após a morte de Jesus, algumas discípulas — entre elas Maria Madalena — fugiram da perseguição em um barco, sem velas, nem direção.
Sara era uma jovem egípcia que as acompanhava.
Quando as águas se agitaram, Sara orou. E o mar se acalmou.
Por isso, ela se tornou a protetora dos viajantes, dos que têm fé sem templo, e dos que são esquecidos pelo mundo.

O que ela representa?

  • Acolhimento aos marginalizados
  • Força feminina e espiritual ancestral
  • Proteção para quem está em trânsito, física ou espiritualmente
  • Fé que não precisa de explicação: só presença, vela acesa e coração aberto

 Prática devocional para hoje:

Acenda uma vela azul ou dourada.
Coloque um copo com água ao lado.
Peça proteção para suas viagens — internas e externas.
Se quiser, ouça uma música cigana e deixe o corpo dançar. O espírito agradece.

Para refletir com Sara Kali:

  • Tenho honrado minha liberdade com responsabilidade espiritual?
  • Tenho acolhido em mim o que o mundo tenta rejeitar?
  • Tenho confiado no invisível mesmo quando o barco balança?

Sara Kali ensina que a fé verdadeira não precisa de status.
Só precisa de entrega. De alma viva. De amor pelo mistério.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

A Estrela de Davi e o "Domínio Celestial"

A Estrela de Davi (em hebraico, Magen David, ou “Escudo de Davi”) é um símbolo de seis pontas formado por dois triângulos equiláteros sobrepostos. Em algumas interpretações, essa estrela representa o domínio celestial sobre os quatro ventos, sobre o que está acima e abaixo na Terra.

Essa leitura transcende o uso histórico-cultural e entra no campo da simbologia espiritual e esotérica.

As 6 pontas significam ação divina em todas as direções.

As 4 pontas laterais são os quatro ventos, as quatro direções do nosso planeta: Norte, Sul, Leste, Oeste.

A ponta superior é o Céu, o Reino Celestial.

A ponta inferior é a Terra, o Mundo Material.

Na tradição hebraica, bíblica e esotérica, os quatro ventos representam as forças espirituais que regem as direções do mundo. Estão associados aos pontos cardeais e à ideia de que o poder de Deus se estende em todas as direções do universo. São citados em passagens como:

  • Ezequiel 37:9 – “Vem dos quatro ventos, ó espírito...”
  • Daniel 7:2 – “Quatro ventos do céu combatiam o grande mar.”

O vento do Norte representa a justiça, julgamento, introspecção.

O vento do Sul, misericórdia, compaixão, calor espiritual.

O vento do Leste, início, revelação, luz, renascimento.

O vento do Oeste, fim, introspecção, purificação, retorno às origens 

Ou seja, a Estrela de Davi simboliza o reinado divino total — Deus reinando sobre:

  • As direções do mundo (os quatro ventos),
  • O que está acima (realidade espiritual, céu),
  • O que está abaixo (realidade terrena, matéria).

É uma representação gráfica da soberania de Deus sobre toda a criação, tanto visível quanto invisível.

Ritual sugerido com a Estrela de Davi para se conectar a essas energias que regem o céu, a Terra e as direções do mundo — trazendo proteção, equilíbrio e conexão divina.

Materiais:

  • Uma vela branca (representando o eixo céu-terra)
  • Um desenho ou pingente da Estrela de Davi
  • Um punhado de sal (elemento purificador)
  • Um incenso de mirra ou olíbano
  • Uma bússola (pode ser um app de bússola)

Passo a Passo:

  1. Purifique o espaço com o sal ao redor do local do ritual, formando um pequeno círculo.
  2. Coloque a Estrela de Davi no centro.
  3. Acenda a vela ao norte da estrela e o incenso ao sul.
  4. De pé, respire fundo quatro vezes. A cada respiração, direcione-se a um ponto cardeal (Norte, Sul, Leste, Oeste), dizendo:

“Que o vento do [nome da direção] traga equilíbrio, proteção e sabedoria.”

  1. Finalize com uma oração ou afirmação:

“Que a luz do Alto e a força da Terra me envolvam. Que os quatro ventos levem meus pedidos até os céus.”

  1. Deixe a vela queimar até o fim em segurança.

E como não poderia deixar de pedir, reflita sobre esta frase:

"Dominar o mundo não é conquistar os outros, é alinhar-se com o invisível que sopra de todos os lados."

Assim como os ventos seguem seu curso invisível, mas poderoso, também nossa espiritualidade é guiada por forças sutis. O símbolo da Estrela de Davi nos convida a reconhecer o invisível em ação — não apenas fora de nós, mas dentro também.

quinta-feira, 22 de maio de 2025

A visão de Constantino e o nascimento do Cristianismo Imperial

“Quando o céu falou com o poder: o dia em que uma visão mudou o curso da fé”

No dia de hoje, recordamos uma figura que marcou não apenas a história do Império Romano, mas o destino espiritual de milhões: Constantino I, o Grande — o primeiro imperador romano a abraçar o Cristianismo.

Foi ele quem, segundo a tradição, viu uma cruz luminosa no céu antes da Batalha da Ponte Mílvia (312 d.C.), acompanhada da frase:
“In hoc signo vinces” — Com este sinal, vencerás.

Essa experiência mística teria sido o estopim para a sua conversão e, em seguida, para a revolução espiritual que colocou fim à perseguição dos cristãos com o Édito de Milão (313 d.C.).

Um imperador com fé… ou estratégia?

Há quem diga que a conversão de Constantino foi uma jogada política, e há quem acredite que foi fruto de uma experiência espiritual real.
No caminho da alma, talvez ambas as coisas sejam verdadeiras.

O que importa é que foi a partir dele que o Cristianismo saiu das catacumbas e entrou nos palácios.

Mas... a que custo?

Luz e sombra da fé imperial

Com Constantino:

  • a fé cristã encontrou proteção,
  • mas também começou a se institucionalizar.
  • a cruz virou símbolo de vitória,
  • mas também de poder.

Será que a fé pura sobrevive ao toque do império?

Para refletir hoje:

  • A espiritualidade que vivo é guiada por experiências pessoais ou pela tradição imposta?
  • O que acontece quando o sagrado se mistura ao poder político?
  • Como seria se ouvíssemos nossas visões com coragem, como Constantino?

A espiritualidade nunca deixou de ser uma força revolucionária.
E, como nos mostra Constantino, até o maior império do mundo pode se curvar diante de uma luz que vem do céu.

quarta-feira, 21 de maio de 2025

O Sol entra em Gêmeos

“Tempo de dialogar com o invisível: quando a mente vira ponte para a alma”

Hoje, o Sol deixa o território calmo e fértil de Touro e entra no ar inquieto e curioso de Gêmeos.
Começa uma temporada marcada por palavras, pensamentos, conexões e... mensagens sutis.

Se você está mais sensível, com ideias que surgem do nada, sincronicidades estranhas ou sonhos que parecem conversas com outra dimensão, não se assuste.
Você não está sozinha(o).
É tempo de diálogo espiritual.

Gêmeos e a ponte entre mundos

Gêmeos é o signo dos mensageiros.
Na astrologia esotérica, ele representa a ponte entre a mente concreta e a mente superior, entre o visível e o invisível.

Nesse período, a alma quer falar.
Mas não grita. Sussurra.
E quem vive no barulho não ouve.

Práticas para essa temporada:

Escrita intuitiva: Pegue papel e caneta. Escreva sem pensar. Pergunte algo. E apenas deixe vir. Às vezes, você é o canal da resposta que busca.

Diário de intuição: Anote sonhos, sensações e “pressentimentos”. Com o tempo, você vai perceber padrões. O invisível adora repetir sinais até que a gente ouça.

Silêncio ativo: Separe 5 minutos por dia para ficar em silêncio absoluto. Nem música. Nem celular. Só presença. Parece pouco — mas é nesse espaço que as mensagens chegam.

Perguntas para refletir hoje:

O que dentro de mim quer ser ouvido?
Como posso me tornar um canal mais limpo para a sabedoria que já está aqui?
Minhas palavras estão construindo pontes — ou criando ruídos?

O Sol em Gêmeos não quer respostas prontas.
Ele quer movimento, abertura, escuta.
Quer que você converse com o mundo — mas também com o que o mundo não vê.

terça-feira, 20 de maio de 2025

Dia Mundial das Abelhas

“O zumbido sagrado da vida: o que as abelhas nos ensinam sobre harmonia, serviço e alma coletiva”

Hoje celebramos o Dia Mundial das Abelhas — e muito além da ecologia e da ciência (que são urgentes e fundamentais), é impossível ignorar o simbolismo profundo que envolve esses pequenos seres alados.

As abelhas não apenas polinizam flores. Elas organizam o invisível da natureza, fecundam frutos, equilibram ecossistemas e ensinam — com sua dança silenciosa — a importância da vida em comunidade, da disciplina com propósito e da doçura que nasce do esforço conjunto.

Espiritualidade das Abelhas

Na tradição esotérica, as abelhas são consideradas mensageiras da Deusa, símbolos de:

  • trabalho sagrado (serviço ao coletivo com amor),
  • conexão com o divino feminino (a colmeia como matriz criadora),
  • e resiliência com leveza (o néctar que brota do caos das flores).

Monges antigos viam o zumbido das abelhas como um som que eleva a alma. Algumas correntes acreditam que onde há abelhas, há um campo energético limpo.

No plano físico

A presença das abelhas no planeta é essencial para a sobrevivência humana. Mais de 70% dos alimentos que comemos dependem direta ou indiretamente da polinização. E o que temos feito em troca? Agrotóxicos, desmatamento e desequilíbrio.

Cuidar das abelhas é um ato de preservação da vida, do alimento e do futuro. É, também, um ato de cura da nossa relação com a Terra.

Prática energética para hoje

Se puder, plante uma flor melífera no seu quintal, janela ou vaso (ex: lavanda, manjericão, alecrim).
Agradeça em silêncio às abelhas por sua dança invisível.
E reflita: como posso servir ao coletivo com mais doçura, sem perder minha essência?

Que o zumbido das abelhas te lembre que tudo vibra, tudo se conecta — e o trabalho com amor é a mais alta forma de espiritualidade.

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Santa Joaquina de Vedruna

A Mística da Caridade e do Serviço

Num mundo que clama por compaixão e cuidado, a figura de Santa Joaquina de Vedruna ressurge como um arquétipo feminino poderoso: mãe, viúva, mística e fundadora. Uma mulher que transcendeu as expectativas do seu tempo e fez da caridade um caminho espiritual profundo, onde o serviço ao outro se torna um verdadeiro ritual de cura.

Uma alma sensível desde cedo

Nascida em Barcelona, Espanha, em 1783, Joaquina cresceu em meio a uma Europa marcada por instabilidade política e crise social. Desde menina, sentia um chamado interior para a vida espiritual. Casou-se jovem e teve nove filhos — um ciclo de vida familiar intenso, que a preparou para uma vocação ainda maior: a do amor universal.

Após a morte de seu marido, dedicou-se inteiramente à espiritualidade e ao serviço. Fundou a Congregação das Irmãs Carmelitas da Caridade, com a missão de cuidar dos pobres, dos doentes e da educação das crianças. Através do serviço, Joaquina encontrava a união com o divino.

A dimensão esotérica de sua missão

Para além da hagiografia tradicional, Santa Joaquina nos ensina sobre a alquimia do cotidiano: transformar dor em luz, serviço em transcendência. Sua vida foi um exercício constante de transmutação espiritual, onde os sofrimentos e desafios tornaram-se oferendas sagradas.

Seu carisma pode ser visto como uma forma de canalização — um tipo de mediunidade compassiva, onde o amor se manifesta como cura. Em tempos de egoísmo e materialismo, ela nos lembra que o cuidado com o outro é também uma prática esotérica profunda, que eleva nossa frequência espiritual.

Uma santa para os tempos modernos

Hoje, muitas mulheres (e homens) encontram em Santa Joaquina um símbolo de força, fé e conexão entre o mundo espiritual e as tarefas do dia a dia. Seu legado nos inspira a trazer o sagrado para dentro da rotina — seja num gesto de acolhimento, numa palavra de apoio ou na escuta atenta.

Invocá-la em momentos de esgotamento, solidão ou desejo de servir pode trazer equilíbrio e inspiração. Uma oração simples, ou mesmo um momento de silêncio com uma vela branca acesa, pode ser suficiente para sentir sua presença.

Meditação com Santa Joaquina

"Que eu seja instrumento de cura onde houver dor. Que eu encontre, no serviço ao outro, o caminho de volta a mim mesma(o). Que a chama da caridade ilumine minhas escolhas. Santa Joaquina, guie-me na arte de amar com entrega e verdade."

Santa Joaquina de Vedruna nos ensina que a espiritualidade não está só nas alturas — mas na doação, na escuta, no cuidado. Ela é uma santa de pés no chão e coração no alto, uma verdadeira alquimista do amor.

domingo, 18 de maio de 2025

A procura pela leveza

Durante muito tempo, aprendemos que “controlar a mente” era a solução para os nossos desequilíbrios. Mas talvez seja hora de fazer uma pausa e perguntar: será que a mente realmente precisa de controle? Ou será que ela está pedindo compreensão?

Na Agenda Esotérica, acreditamos que saúde mental não é só ausência de sofrimento — é presença de sentido. É permitir que os pensamentos, as emoções e até os medos sejam escutados, acolhidos e atravessados.

A mente adoece quando é ignorada. Quando é forçada a se calar. Quando se torna um campo de batalha entre o que sentimos e o que fingimos não sentir.

A cura começa quando deixamos de brigar com os sintomas e passamos a conversar com eles. Quando olhamos para a ansiedade, a culpa, a tristeza e perguntamos: o que você quer me mostrar?

O caminho não é o controle — é a escuta. É a consciência. É a delicadeza com que tocamos a própria alma.

E é sobre isso que falo aqui, nos meus livros e também nas redes: um convite para florescer, mesmo em meio ao caos.

Se este texto tocou você de alguma forma, compartilhe. E se chegou até aqui agora, seja bem-vindo: esse espaço é seu também.

Que a busca pela leveza seja sempre um ato de coragem.

sábado, 17 de maio de 2025

Júnia, a apóstola esquecida

Em Romanos 16:7, o apóstolo Paulo menciona com ternura e respeito:

"Saúdem Andrônico e Júnia, meus parentes e companheiros de prisão; são notáveis entre os apóstolos e estavam em Cristo antes de mim."

Por séculos, esse verso passou despercebido. Ou pior: foi distorcido. Júnia, uma mulher que brilhou entre os apóstolos nos primórdios do cristianismo, foi silenciada por traduções e interpretações patriarcais que tentaram transformar seu nome em “Júnio” — nome masculino que não existia na Roma antiga. Mas a verdade floresce, mesmo quando enterrada.

Júnia era mulher. Júnia era apóstola. Júnia era livre em Cristo.

Sua presença no Novo Testamento revela uma realidade que muitas vezes foi esquecida: as mulheres também foram líderes, mestras, anunciadoras da Boa Nova.

E mesmo presa com Paulo, Júnia foi reconhecida como “notável entre os apóstolos” — um título de autoridade espiritual raríssimo.

Hoje, ao lembrarmos de Júnia, resgatamos não só uma personagem bíblica, mas todo um legado de mulheres que viveram, pregaram e acolheram em nome do Cristo.
Júnia representa a cura da história espiritual das mulheres.

Que seu nome volte a brilhar em nossos corações e estudos, como farol da presença feminina no sagrado.

Que todas as Júnias silenciadas sejam lembradas. E honradas.


sexta-feira, 16 de maio de 2025

A sabedoria invisível dos garis

No dia 16 de maio, celebramos aqueles que cuidam do que quase ninguém vê: os garis. 

Com vassouras, pás e sorrisos, eles limpam a cidade — mas o que fazem vai muito além do que os olhos alcançam.

Enquanto retiram a sujeira das ruas, liberam caminhos, desfazem pesos, fazem circular o que estava estagnado. Não seria esse também um trabalho espiritual?

O gari nos ensina sobre humildade, serviço, presença. Sobre fazer o necessário sem aplausos, com dignidade e ritmo. Nos lembra que a limpeza é um ato sagrado — dentro e fora de nós.

Para ilustrar esse dia, trago uma pintura do meu saudoso pai, Lielzo F. de Azambuja, em “A Passeata da Alegria” — onde o clássico se mistura ao popular, e a arte reconhece a alma dos que trabalham com luz. 

Na imagem, o inesquecível Gari Sorriso com Marcelle Lender Dançando o Bolero em Chilpéricde Henri Toulouse de Lautrec.

Que possamos, como os garis, aprender a varrer não só as ruas, mas também o que não nos serve mais: mágoas, excessos, pensamentos repetitivos, ilusões antigas. Pois a verdadeira limpeza começa dentro de nós.

Feliz Dia do Gari, com reverência e consciência.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Dia de Santa Dimpna: protetora da saúde mental e das angústias da alma

Neste dia, celebramos Santa Dimpna, uma jovem mártir do século VII que, mesmo diante da dor e perseguição, manteve sua fé e pureza. Ela é considerada padroeira das pessoas que enfrentam doenças mentais, traumas emocionais e crises internas — além de ser símbolo de esperança, cura e acolhimento espiritual.

Em tempos de ansiedade, tristeza ou confusão, podemos nos voltar à energia de Dimpna como um canal de luz e proteção, especialmente para aqueles que sofrem em silêncio.

Em sua homenagem, faça hoje:

Uma oração pedindo equilíbrio emocional e proteção psíquica
Uma meditação com vela branca ou lilás
Um pequeno altar com lavanda, camomila ou rosas — flores da paz interior

Que Santa Dimpna cubra com seu manto todos os corações que precisam de alívio.

E que possamos falar com mais amor, respeito e espiritualidade sobre saúde mental em nossos caminhos.

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Divaldo Franco: uma vida dedicada à luz

Divaldo Pereira Franco
(05/05/1927 – 13/05/2025)

Ontem o plano espiritual acolheu um dos maiores médiuns e oradores espíritas da história: Divaldo Pereira Franco. Sua partida, no Dia de Nossa Senhora de Fátima, não parece acaso — mas sim uma bênção simbólica para quem tanto falou de amor, cura, perdão e transcendência.

Fundador da Mansão do Caminho e autor de mais de 250 obras, Divaldo percorreu o mundo levando mensagens de paz, consolo e despertar espiritual. Foi um instrumento da espiritualidade superior e um exemplo vivo de caridade, compaixão e sabedoria.

Hoje, honramos sua trajetória com gratidão.
Que possamos continuar ecoando suas palavras e valores.
Que sua luz siga iluminando os caminhos de quem busca evolução e acolhimento da alma.

#DivaldoFranco #Gratidão #MediunidadeComAmor #Espiritismo #TransiçãoPlanetária #LuzEterna

 

terça-feira, 13 de maio de 2025

UFOs: Documentos Históricos — Uma ponte direta entre o mistério e o testemunho

No universo fascinante da Ufologia, poucas coisas são tão impactantes quanto ouvir, com todas as letras, o relato direto daqueles que viveram experiências extraordinárias — especialmente quando essas testemunhas ocupavam funções estratégicas nas Forças Armadas brasileiras. É justamente isso que torna o livro "UFOs: Documentos Históricos" uma obra tão especial.

Este livro nasceu de um trabalho minucioso de transcrição de entrevistas gravadas em fitas VHS pelo renomado ufólogo Marco Antonio Petit, realizadas com testemunhas militares de fenômenos ufológicos. Eu tive o privilégio de editar esta obra, fazendo a transcrição completa dessas entrevistas e organizando esse material raro para que pudesse finalmente ser acessado pelo público interessado.

Trata-se de uma iniciativa que vai além da simples publicação: é um verdadeiro resgate histórico. Ao transformar essas gravações em texto, buscamos preservar — e ao mesmo tempo ampliar — o alcance desses depoimentos, garantindo que essas informações preciosas não se percam no tempo.

Por que este livro é único?
Porque ele dá voz direta a quem viu, viveu e se envolveu com o fenômeno UFO de forma concreta. Marco Antonio Petit, com mais de 40 anos de atuação pública na Ufologia, traz nesta obra um formato inédito: além das transcrições, ele inclui seus próprios comentários e reflexões, conectando os relatos a décadas de investigações e experiências acumuladas.

Para quem é esta leitura?
Para os estudiosos da Ufologia, para os curiosos, para os buscadores do desconhecido — e também para aqueles que compreendem que a verdade muitas vezes se esconde nos detalhes, nas entrelinhas de um testemunho, no tremor da voz de quem viu algo que o mundo ainda não está pronto para explicar.

O livro está disponível em duas versões:

  • Impresso pela plataforma Clube de Autores
  • Digital via Amazon Kindle

Se você deseja explorar documentos vivos da Ufologia nacional, UFOs: Documentos Históricos é leitura essencial.

A verdade pode estar lá fora — mas neste caso, está também nas páginas deste livro. 🛸

Energias de Nossa Senhora de Fátima e o Portal Mariano

O dia 13 de maio é uma data muito especial. Ela nos traz a primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, no século 20. Depois disso, ela apareceu durante seis meses seguidos, sempre no dia 13 de cada mês. No entanto, a história do 13 de maio é anterior ao século 20. Quem fala a respeito é a pesquisadora de ciências herméticas, terapeuta holística e empresária, Cris Amaro.

 Segundo Cris, a data representa um portal de conexão com as energias de Nossa Senhora de Fátima e com as Energias Marianas — e ele continua disponível para quem quiser se conectar, ressalta Cris.

Devoção ancestral, energia cósmica, arquétipo feminino divino foram alguns dos temas abordados pela palestrante, que mergulhou nessa potência espiritual que atravessa culturas, toca corações e inspira fé.

Com sabedoria e sensibilidade, Cris uniu história, espiritualidade e ciência para apresentar a natureza multifacetada das Energias Marianas. Um conteúdo profundo, acolhedor e transformador.

Durante a live, também foram conduzidas mentalizações e uma meditação especial, favorecendo uma conexão mais intensa e amorosa com essas forças sutis que curam, orientam e despertam compaixão.

Se você não pôde assistir ao vivo, não se preocupe:
A gravação já está disponível. Clique no link: YouTube!

domingo, 11 de maio de 2025

Sonhos recorrentes: será que sua alma está tentando avisar algo?

“O mesmo sonho insiste em voltar. Não seria hora de escutar?”

Às vezes, um sonho volta.
E volta.
E volta de novo.
Pode mudar o cenário, o rosto, o tom… mas a sensação é a mesma.

Esses são os sonhos recorrentes.
E não, eles não estão aí por acaso.
Eles são a linguagem insistente da alma, quando a mente acordada se recusa a escutar.

O que são sonhos recorrentes?

Sonhos recorrentes são aqueles que se repetem com frequência — de forma idêntica ou com pequenas variações.
Eles costumam vir carregados de emoção, e muitas vezes deixam um rastro no corpo ao acordar: angústia, saudade, alívio ou inquietação.

Na espiritualidade e na psicologia profunda, eles são vistos como:

  • chamados da alma para olhar algo não resolvido,
  • avisos simbólicos de ciclos não encerrados,
  • ou até mesmo memórias de outras vidas que ecoam no presente.

Como escutar seus sonhos de verdade?

1. Prepare o sono como um ritual
Evite telas, acenda uma vela, diga mentalmente: “Estou pronta(o) para lembrar e escutar o que minha alma quer me mostrar.”

2. Anote seus sonhos por 7 dias seguidos
Mesmo que pareçam bobos ou desconexos. Não julgue.
Coloque também como você se sentiu no sonho e ao acordar.

3. Releia e observe padrões

  • Aparece sempre o mesmo lugar?
  • As emoções se repetem?
  • Alguém sempre retorna?

A alma costuma falar mais pela emoção do que pelo símbolo literal.
Sentiu medo? Culpa? Liberdade? Isso diz mais do que o cenário em si.

Dica extra:

Sonhou com algo marcante?
Antes de correr pra internet interpretar, feche os olhos e pergunte:
"Se esse sonho fosse um recado para mim… o que ele quer que eu veja?"
A resposta está mais perto do que parece.

Para refletir:

  • Qual sonho tem me visitado com insistência?
  • Estou ignorando algo dentro de mim que precisa ser reconhecido?
  • Estou disposta(o) a escutar o que não cabe nas palavras?

Os sonhos são cartas da alma enviadas durante a noite.
Alguns rasgamos sem ler.
Outros, guardamos sem entender.
Mas os mais insistentes… esses querem resposta.

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