Entre os bosques e montanhas da antiga Gália, o povo Averni celebrava, neste dia, a deusa que criava os pássaros e protegia os viajantes:
Basihea, também chamada Bakeaki — a que vê de cima, a que
canta com o vento, a que conhece os caminhos que o corpo e a mente ainda não
trilharam.
Hoje, quase ninguém fala seu nome. Mas ela ainda vive nas nuvens em movimento. Nos pássaros que mudam de direção no meio do voo. Na intuição que te alerta sem explicação.
Basihea, era uma deusa celeste, símbolo de:
- proteção em jornadas incertas
- criação espontânea e liberdade sagrada
- guardiã dos segredos que o vento carrega — e só entrega a quem escuta.
Para os Averni, viajar era sagrado — e não só pelo mundo — , mas pela mente, pelos sonhos, pelos pensamentos que cruzam o invisível.
Hoje, se quiser pedir clareza, direção ou revelação,
experimente:
- Acenda
um incenso suave (lavanda, cedro ou capim-limão).
- Feche
os olhos e diga em voz baixa:
“Basihea, senhora dos ventos e dos céus,
revela o que preciso saber.
Mostra o que meu olhar ainda não alcança.” - Depois,
abra uma página de um livro aleatório, tire uma carta, ou apenas escute o
que vier.
O segredo pode chegar de forma sútil. E é assim que ela gosta de falar.
Para reflexão:
- Tenho
me permitido mudar de rota, como os pássaros?
- Qual
é a viagem mais urgente dentro de mim agora?
- O
que estou pronta(o) para saber, mas ainda não tive coragem de perguntar ao
céu?
Lembre-se de que Basihea não prende. Ela guia. E quando você pede revelação com o coração aberto, ela sopra asas na sua intuição.
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