![]() |
Maanemo, tece o tempo com fios invisíveis, guardando os sonhos esquecidos, os ciclos da alma e os segredos do mar noturno.
Maanemo vive nas marés, nas fases da lua, nas palavras não ditas — e naquilo que só o coração escuta.
Ela é o ventre escuro que antecede o renascimento.
É a noite que embala o futuro.
É a lembrança do que fomos antes de sermos carne.
Neste 11 de junho, honre o mistério.
Apague as luzes.
Acenda uma vela prateada.
Toque a água com reverência.
E diga:
“Maanemo, senhora das águas e dos véus,
guarda minha essência,
revela-me o que é meu por destino,
e leva embora o que já não vibra em mim.”
Ela não responde com palavras.
Ela responde com sonhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário